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Cazuza foi no seu tempo considerado um poeta irreverente. Sua mãe, Dona Lúcia da Silva Araújo, fundadora da organização Viva Cazuza, organização que dá assistência a crianças vítimas do vírus da AIDS, conta que enquanto ele vivia, ela tentou demovê-lo de sua vida. Mas ele não a escutou e o seu fim foi algo trágico. Morreu cadavérico numa cama carcomido pelo vírus da AIDS.
Cazuza, poeta e cantor brasileiro, não desonrou só a sua mãe, mas também ao próprio Deus, quando num show na casa de Show no Rio de Janeiro conhecida como Canecão, deu uma baforada de cigarro para cima e disse:
– Deus essa é para você!
Sua vida de desonra, o levou a uma morte prematura! Faltou a Cazuza honrar seus pais.
O Antigo Testamento, considera a honra aos pais como algo tão importante que a coloca nos Mandamentos Áureos e, num dos documentos, coloca-a junto com a guarda do sábado (“Respeite cada um de vocês a sua mãe e o seu pai, e guarde os meus sábados. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês”– Levítico 19.3) indicando a centralidade da sua importância”.
Jesus citou este quinto mandamento cinco vezes (Mateus 15.4, Mateus 19.19, Marcos 7.10, Marcos 10.19, Lucas 18.20).
Honra e obediência não são sinônimas. Na verdade, a honra antecede à obediência. Quem honra os pais obedece aos pais.
Dá para obedecer sem honrar, mas não dá para honrar sem obedecer.
Você pode obedecer, mesmo discordando, mesmo que enfurecido, mas não dá para honrar, senão com concordância e com alegria.
Obedecer é pouco, porque é algo externo. Honrar é o máximo, porque é algo interno. Honrar é uma decisão que leva muitas atitudes, inclusive a da obediência.
Como um filho pode honrar aos seus pais?
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